Delivery: Com O Fim Do Lockdown, Qual O Futuro Dos Serviços de Entrega?

Com a pandemia da covid-19, os estabelecimentos de todo o mundo tiveram de criar alternativas para continuar em funcionamento, sem violar as orientações sanitárias da Organização Mundial da Saúde. A alternativa de maior adesão, de fornecedores e consumidores, foi a entrega por delivery, que teve um aumento de 187% em um ano, segundo um estudo da Mobilis, startup de finanças pessoais.

Mas será que, com o fim de lockdowns, medidas de restrição e a volta gradativa dos serviços de comércio e restaurantes, os serviços de entrega estão preparados para as novas mudanças? 

O que é um lockdown?

Muitas cidades brasileiras tomaram medidas rígidas de distanciamento social, mas poucas realizaram um verdadeiro lockdown. Ele se caracteriza por restringir a circulação de pessoas e veículos por um certo período de tempo. 

Na rua podem ficar apenas quem estava a caminho de atendimento de emergência ou compra de medicamentos e os entregadores de serviços de delivery de serviços essenciais, como alimentação. Até mesmo os supermercados ficam fechados. Na Europa, durante o lockdown, escolas e universidades puderam permanecer abertas.

Quais foram as medidas para o delivery durante o lockdown?

Por ser o único meio de recebimento de insumos, o delivery se fazia essencial durante um lockdown, e se mostrou muito útil durante os períodos de maiores restrições. A tendência é que os serviços de entrega continuem com altas demandas, mesmo com o fim do lockdown: houve uma mudança no comportamento do consumidor.

Porém, há medidas de segurança específicas que os entregadores devem ter atenção, mesmo com o retorno gradativo das atividades presenciais: álcool gel 70% para higienização das mãos, usar máscaras e, se possível, luvas. Equipamentos como máquinas de cartão e bolsas de transporte devem ser higienizadas a cada uso. As bolsas de transporte não devem ser colocadas no chão no momento da entrega, e é proibido o compartilhamento de objetos pessoais, como canetas.

Quanto aos consumidores, priorizem o pagamento antecipado, quando o pedido for feito por aplicativo. Ao pagar com dinheiro, higienize as mãos antes de pegar na nota e após, com água e sabão. 

Entrega sem contato

Desde o início da pandemia, serviços como IFood e Rappi começaram a disponibilizar em suas plataformas o serviço de entrega sem contato, em que o entregador deixa a encomenda em uma superfície ou na porta do cliente; avisa pelo próprio aplicativo que foi entregue, e evita qualquer contato físico.

Os estabelecimentos estão preparados para a demanda?

Mesmo com a adaptação para o delivery, muitos estabelecimentos ainda não tem a possibilidade de entrega, ou, mesmo os que entregam em domicílio, não possuem a expertise desse tipo de transporte. Os entregadores também não.

O transporte de alimentos deve seguir regras muito rígidas, para que os alimentos não sejam prejudicados e visando, também, a saúde do consumidor. É preciso ter cuidado especial com congelados e refrigerados, alimentos perecíveis e carnes, pois, se houver vazamento de líquido das carnes, isso  acarreta a contaminação cruzada dos outros alimentos que entram em contato com ela.

É preciso que todos os estabelecimentos e fornecedores tenham conhecimento das regras de transporte de alimento e vigilância sanitária, além das medidas especiais para o combate ao coronavírus, evitando que mais lojas fechem.

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Fátima Miquelim
Artigos: 9

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